segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
DE LÁ PRA CÁ - RAUL SEIXAS
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
ENTREVSTA COM OTACILO D' ASSUNÇÃO(OTA)
Otacílio d´Assunção, mais conhecido como Ota, jornalista, desenhista e editor, o homem forte da “ex-revista” MAD e o responsável pela publicação de vários títulos clássicos no Brasil, como Ken Parker, Tex, Diabolik, Spektro, mas que agora está voltado para o público infantil, com o projeto Oi Turma, da Oi Futuro (que é uma instituição cultural independente que promove inclusão social, patrocina escolas pelo Brasil todo e tem dois Museus das Telecomunicações (no Rio e BH) que são referência mundial).
Num papo divertido, ele explica tudo isso e também fala sobre a sua maior diversão atual: o OtaTube.
1) Ota, você esteve ligado à revista MAD brasileira por 34 anos e esse cartão de visitas fez com que seu nome se tornasse sinônimo de irreverência e ironia, chegando mesmo a zoar com a cara do próprio Alfred E. Neuman, numa brincadeira com a banda Planet Hemp. Houve alguém ou algum fato que você tenha se frustrado por não ter podido tirar onda enquanto editor da MAD?
As séries da Mad da década de 2000 em diante foram de baixo orçamento. Muita coisa ficou de fora. Eu não podia chamar todo mundo pra trabalhar. Toquei enquanto pude.
2) Algumas pessoas desconhecem o fato de que você escreveu um livro sobre Carlos Zéfiro, editou revistas de terror (Spektro) e de western (Tex), e foi crítico de cinema (Cinemin). Desses projetos todos, qual ou quais lhe trouxeram mais satisfação pessoal?
Quanto ao Zéfiro foi uma pesquisa que tomou uma ano inteiro (1983) e havia pouco material de pesquisa, já que na época ele ainda era anônimo. A Cinemin foi um trabalho intermediário entre a série da Mad (da Vecchi). Eu não era crítico, era co-editor da revista e ajudei a consolidar ela. Desses projetos citados na pergunta o que mais me trouxe satisfação foi editar as revistas de terror da Vecchi, não só a Spektro como as outras da mesma linha. A coisa estava indo bem e, se a Vecchi não tivesse falido, acho que teríamos alcançado patamares maiores. Muito antes de começarem as séries de cross-overs (Crise nas Infinitas Terras, etc.), eu estava planejando uma mega-saga que iria misturar todos os personagens nacionais da Vecchi, tanto os de terror como os cowboys (Chet e Tony Carson). Estava na pauta, em 1982, o Chet virar um fugitivo, ser perseguido pelo Tony Carson e vir parar no Brasil onde encontraria a Sinhá Preta, a Família Padre Benedito, os Monstros do Hotel Nicanor e envolveria até viagens no tempo.
3) Das várias editoras nas quais você trabalhou (EBAL, Vecchi, Record, Mythos, Panini), qual foi a que lhe deu mais liberdade criativa ?
A Ebal foi uma escola onde aprendi tudo. Na Vecchi eu tive oportunidade de lançar e criar mais coisas, devido à diversidade de títulos, na Record eu tinha mais autonomia. Essas foram boas. O que veio depois nem tanto. Deu mais dor de cabeça do que prazer.
4) O OtaTube é uma forma descontraída de destilar veneno na internet. Seus vídeos já sofreram boicote por parte do Youtube, mas mesmo assim você não pára de fazê-los, bem como de ir atrás de verdadeiras pérolas do escracho e da bizarrice. Mas, em contrapartida, você faz parte do grupo de criação do Oi Turma, projeto da Oi Futuro para crianças. Como é fazer dois projetos tão distintos ao mesmo tempo?
O Otatube não é pra destilar veneno. Se precisar de veneno, destilamos, mas também tem coisas mais lúdicas. A premissa é que “qualquer coisa pode virar outra coisa”, então misturamos tudo com tudo e sai algo diferente. É pegar uma obra de arte ou criação, ou mesmo um lixo qualquer e fazer outra criação em cima. Não há compromisso com nada. A idéia surgiu porque os vídeos do Youtube demoram horas pra carregar e eu faço tudo muito leve. E também como uma sátira de que qualquer idiota pode postar qualquer vídeo vagabundo no Youtube. Então eu crio todos os vídeos com se fossem milhões de pessoas e posto, mas é tudo fake. 90% dos vídeos do OtaTube são feitos por mim com nicks diferentes, como se fossem pessoas diferentes postando, e há alguns personagens recorrentes como o Vovô, que é uma espécie de Forrest Gump do OtaTube, é um Ota de 119 anos de idade que passou por todas.. Tirando o que o Kemp e o Pablo Carranza fazem, e mais uma meia dúzia de submissões espontâneas, o resto tudo sou eu que faço. Até os da Chiquinha, já que ela não anima. Além de servir como terapia, esse formato me permite experimentar todas as técnicas e inventar novas coisas. Eu aprendo enquanto faço os OtaTubes. A meta era eu fazer um por dia, mas quando dá eu faço. O que me dá mais prazer é quando eu consigo acordar, fazer um Otatube e depois começar a trabalhar “de verdade”… Atualmente estou envolvido até os ossos com o projetoOiTurma, então a produção está mais devagar. O OiTurma está sendo desenvolvido para o Oi Futuro e é um site para crianças. É esse público que quero atingir e fazer a cabeça deles. Eles me deram carta branca para bolar tudo, não enchem o saco e elogiam tudo o que apresento; acho que estamos no caminho certo. O que está no ar é a ponta de um iceberg, tem muito mais em produção. Estou criando jogos, comandando uma pequena equipe, sou o cérebro por trás de tudo e posso trabalhar com quem eu quiser. E as coisas estão funcionando. Está dando certo. E acho que muitas crianças vão aprender se divertindo. Estou formando o meu público para as próximas décadas. Adoro trabalhar pra crianças, inclusive porque penso como uma. E procuro transmitir os valores certos. O mundo está muito estragado e o único jeito de consertar isso é ensinar o caminho certo para as crianças.
5) Sua popularidade é tão grande que você mal entrou no twitter e já conta com mais de 300 seguidores. Já recebeu até ameaça de morte por e-mail. Afinal, vale a pena ser Idi-Ota?
Descobri que era mais popular do que pensava. Acho que minha popularidade vem do tempo da Mad. A Mad sempre foi uma revista muito querida que todo mundo leu durante uma parte da vida, a adolescência. Então juntando todos os ex-adolescentes dá um montão de gente. Por isso, todos se lembram de mim. A maioria diz que fui eu que os ensinei a pensar. Espero que daqui a uns vinte anos venham me cumprimentar do mesmo jeito “puxa eu cresci acompanhando o OiTurma, prazer em te conhecer”. Algo como o que aconteceu com o Ziraldo, que tanto é apreciado pelo pessoal que leu Pererê como os que leram Menino Maluquinho. É legal criar algo do zero. Mas tenho os outros projetos dos desenhos animados, não paro de ter ideias. Acho que essa mídia dos quadrinhos não tem muito futuro, as coisas precisam se mexer mais, quero misturar as duas linguagens, quadrinhos e animação e interatividade. Não sei se vale a pena ser idi, mas com certeza vale a pena ser Ota.
sábado, 3 de setembro de 2011
American Pie 4: A Reunião
American Pie - A Reunião (American Reunion) |
Elenco: Alyson Hannigan, Chris Owen, Deborah Rush, Jason Biggs, Eugene Levy, Seann William Scott, Thomas Ian Nicholas, Shannon Elizabeth, Tara Reid, Chris Klein, Mena Suvari, Jennifer Coolidge. |
Direção: Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg |
Gênero: Comédia |
Duração: --- min. |
Distribuidora: Paramount Pictures |
Estreia: 20 de Abril de 2012 |
Sinopse:
- Oz ficou famoso e rico após vencer show parecido com 'Dancing with the Stars'. Ele vive em uma mansão em Malibu. Sua namorada interesseira Mia decide se juntar a ele na reunião. - Heather, ex de Oz, vai para a reunião com seu novo namorado, um cirurgião de quarenta e poucos anos, que tenta agir de forma mais jovem. - Stifler não está indo bem - ele está trabalhando como temporário para um chefe rude que se refere a ele como "sua cadela". Ele também não ter muita sorte com as mulheres. Ainda assim, ele está animado para voltar para casa e fazer algumas festas. - Jim (Jason Biggs) ainda é casado com Michelle (Alyson Hannigan), mas sua vizinha Kara tem uma queda por ela. Jim pode resistir a ela? Será que ele pode manter seu casamento com Michelle vivo? - A fita de sexo de Jim com Nadia (Shannon Elizabeth) se tornou sucesso no YouTube. - A Mãe de Stifler (Jennifer Coolidge) volta. - Finch (Eddie Kaye Thomas) é um mochileiro. Ele namora Trisha, a colega do acampamento de flautas de Michelle. - Kevin (Thomas Ian Nichols) e Vicky (Tara Reid) não foram citados. |
Curiosidades:
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» Arrependidos, o quarto filme oficial terá a equipe dos três primeiros. » Após o sucesso da original, formada por 'American Pie' (1999), 'American Pie: A Segunda Vez é Ainda Melhor' (2001) e 'American Pie: O Casamento' (2003), a série ganhou mais 4 filmes inexpressivos. |
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Primeiras fotos de filme sobre Renato Russo são divulgadas
Foram divulgadas nesta terça-feira as primeiras fotos do filme "Somos Tão Jovens", que irá retratar a juventude e o início da carreira de Renato Russo.
O longa é estrelado por Thiago Mendonça, 30, ("Dois Filhos de Francisco") no papel do vocalista da banda Legião Urbana e está em fase de filmagens.
"Somos Tão Jovens" é dirigido por Antonio Carlos da Fontoura com roteiro de Marcos Bernstein ("Chico Xavier", "Central do Brasil").
Cantor e compositor, Renato Russo era líder da banda Legião Urbana. Ele morreu em 1996, aos 36 anos, em consequência da AIDS.
Divulgação | ||
Ator Thiago Mendonça interpreta Renato Russo no filme "Somos Tão Jovens" |
Divulgação | ||
Filme "Somos Tão Jovens" contará a juventude de Renato Russo e formação das bandas de Brasília |
domingo, 31 de julho de 2011
RENATO RUSSO DO CÉU AO INFERNO
Foi inspirada em Léo que Russo criou “Eduardo e Mônica”, seu primeiro grande sucesso. “Chegamos a brigar por telefone porque ele queria parar de tomar os remédios que o mantinham vivo”, conta ela, artista plástica, 41 anos. Léo morava no Equador e fez as pazes com Russo um dia antes de sua morte. Ele lhe telefonara para ler a letra de “Uma Outra Estação”, que havia composto para a amiga – à época, ela morava perto dos vulcões citados na música. No dia seguinte, Léo voltou a ligar. Só o ouviu na gravação da secretária eletrônica. Renato Russo tinha morrido. A notícia foi dada a ela pelo ex-marido, o jornalista Geraldinho Vieira, também amigo de Russo.
Outro amigo, o empresário musical Luiz Fernando Borges, lembra que, no início de 1996, Renato fez uma despedida. Tomou um “porre homérico”, bebendo cinco dias sem parar. Logo depois, passou a tomar o coquetel anti-HIV. Borges nunca ouviu Renato dizer que tinha medo da morte, mas se irritava com os medicamentos. “Ele tinha muitas dores no estômago e enjôos”, recorda. Até hoje, ele vai ao apartamento do amigo. “O quarto dele está igualzinho. Os móveis, os quadros, está tudo lá.” Parte disso deve ser transferido para o memorial do cantor que será construído em Brasília. Borges teve autorização para fazer um documentário sobre Russo.
O FILHO Um mês antes de completar 29 anos, no Rio de Janeiro, Russo telefonou para a mãe em Brasília e fez suspense sobre uma novidade. Ela achou que era sua mudança para a Inglaterra. Russo tinha o sonho de gravar um disco lá. A surpresa veio a ser revelada na data do nascimento de seu filho, na noite de 29 de março de 1989. Da maternidade, ele ligou: “É menino, mãe!” Giuliano ganhou nome de santo, como prometera na música “Pais e Filhos”.
Quando Russo morreu, aos 36 anos, foi noticiado que o filho era adotivo. A família reafirma a história contada por ele, de que tivera uma relação fugaz com Rafaela Bueno, uma fã carioca. Os pais da moça não apoiaram a gravidez. Na primeira semana de vida, Giuliano foi para as mãos da tia de Russo, Maria do Socorro de Oliveira, que morava na Ilha do Governador, na zona norte do Rio. Rafaela morreu num acidente um ano depois. Na mesma época, o artista mudou-se da Ilha – onde morou com os avós, a tia e Giuliano – e quis criar o menino em seu novo apartamento, em Ipanema. Os pais o convenceram a dar a guarda de Giuliano. Com 11 anos, ele mora com os avós em Brasília, os quais considera seus pais.
SEQÜESTRO Os pais de Russo não permitem que o menino seja fotografado. A proteção foi redobrada, a conselho da polícia, quatro meses após a morte de Russo. No apartamento do Bloco B da Superquadra Sul 303 do Plano Piloto, em Brasília, onde Giuliano morava desde o segundo ano de vida, Carminha recebeu uma denúncia anônima por telefone. A pessoa disse que Giuliano, então com 7 anos, seria vítima de um seqüestro. Assustada, ela correu ao Centro Educacional Maria Auxiliadora, onde o neto estudava, a um quilômetro de sua residência. O avô acionou o grupo anti-seqüestro da Polícia Militar. A polícia detectou pistas sobre um plano de seqüestro e descobriu que pessoas estranhas chegaram a acompanhar os passos de Giuliano. A família mudou de endereço.
Renato Russo adorava crianças. A família argumenta que, por isso, especulou-se que Giuliano seria filho adotivo. Na mesma época de seu nascimento, a tia de Russo levou para a casa da Ilha do Governador um bebê de nome Thaísa. “Ela era o xodó dele”, lembra sua mãe. Um dos segredos que o músico compartilhava com a mãe era o desejo de comprar uma casa e enchê-la de crianças órfãs. Meses após sua morte, a família descobriu atos generosos. Seus pais foram procurados por um jovem paraplégico desesperado com a morte do compositor. Relatou que desde que perdera o emprego, recebia ajuda financeira do roqueiro para manter seu tratamento. “Passeávamos em Nova York em 1989 quando Renato tirou do bolso um bolo de dinheiro para dar a um rapaz sentado na calçada, que segurava o cartaz: ‘Sou soropositivo’”, conta Léo. Isso aconteceu antes de saber que era soropositivo. A generosidade de Russo era unânime entre os amigos. A atriz Denise Bandeira, que foi sua namorada antes de ele definir-se pela homossexualidade, lembra que dar presente aos amigos era compromisso sério. “Antes de um aniversário, ele fazia uma pesquisa minuciosa sobre o presente mais adequado. Na dúvida, comprava vários”, conta. Para Denise, sua capacidade de ir de um extremo a outro era incrível: “Ele podia se atirar ao chão num show para 10 mil pessoas e depois, em casa, mergulhar concentrado em sonetos de Shakespeare”.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Marchetteiras: Legião Urbana ou Urbana Legio Omnia Vincit
Estou aqui escrevendo e escutando pela zilhesézimavez o meu disco preferido: O Descobrimento do Brasil. Até arrepia. Considero, ao lado do Dois, o mais perfeito da discografia. Não que os outros não sejam... hehe. Mas este é o mais perfeito. Tudo: produção, timbres, arranjos, composição, letras, direção de arte, qualidade, e até mesmo o posicionamento das faixas no disco. O peso de “Do Espírito”, “Um Dia Perfeito” e “La Nuova Gioventú”, ao lado de coisas lindas como “Giz”, “O Descobrimento do Brasil” e “Só Por Hoje”. Tudo perfeito.
Renato Russo era um roqueiro convicto e gostava de aplicar em sua banda o que via nas bandas e artistas que admirava. Imagine você criança: o menino apaixonado por carro vive fazendo desenhos de carros pelos cadernos e livros; a menina apaixonada por roupa não faz outra coisa senão desenhar roupas nos cadernos. O garoto vai crescer e se tornar um grande mecânico ou piloto ou engenheiro, e será o melhor de sua área; a menina ao crescer será uma grande estilista ou uma grande editora de moda.
Foi assim com o garoto Renato Manfredini Jr. que gostava de criar suas bandas imaginárias, bolava repertório, biografia das bandas, nomes dos discos, crises entre os integrantes e todos os detalhes de carreira. O garoto cresceu e naturalmente se tornou umband leader. Tudo o que criou e aprendeu com seus ídolos ele pôde aplicar de verdade.
Lembro que Renato recusou por muitos anos conceder entrevistas sem a banda toda estar junta. Todo mundo queria uma entrevista solo, mas ele fazia questão de mostrar que se tratava de uma banda de rock. O que de fato era.
A concepção, a idéia, as letras e toda direção da Legião Urbana era de Renato Russo, mas é impossível dizer que a banda era só ele. Dado e Bonfá não eram meros expectadores das idéias de Renato. Muita coisa veio deles.
Isso não é uma regra, mas quando você quer aprendere fazer por gosto e por tesão, você acaba naturalmente colocando um toque pessoal no que criou. O melhor exemplo disso é o punk rock. Veja a tosqueira que era Ramones, Sex Pistols, Clash, Generation X, Buzzcocks,Talking Heads e outras. Por não saberem tocar todas elas encontraram personalidade e, mesmo fazendo parte do mesmo movimento, são bem diferentes. Cada integrante se virou para aprender. Agora diz pra mim que Dee Dee Ramone era um péssimo baixista ecompositor.
Renato Russo, Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá aprenderam juntos. Aprenderam se divertindo. Aprenderam com os amigos e com as outras bandas. Aprenderam nas conversas, nas baladas, nos ensaios, nos showzinhos toscos e depois nos mega shows.
Naquele início dos anos 1980 cansei de assistir a showsda Legião com guitarra e baixo desafinados. Era típico daquela época longos intervalos entre as músicas para que os integrantes pudessem afinar seus instrumentos. Afinador eletrônico era coisa de banda gringa famosa e rica. Nego ficava no palco tentando afinar de ouvido mesmo. Mas essa coisa de tocar desafinado nessa época não era privilégio só da Legião.
Lembro de quando a banda estava no Rio gravando o primeiro disco. Chegavam a Brasília cheios de histórias e todo mundo queria saber como era tudo. Também me lembro da minha decepção ao escutar o disco, quando ele ainda não havia sido lançado. Algumas cópias, sem capa e chamadas de provas, rodavam pela Turma e uma delas parou em casa. Isso aconteceu no finalzinho de 1984.
Escutei me perguntando: cadê a Legião Urbana que eu conheço? Nessa hora senti na pele (como fã) todas as histórias envolvendo as discussões sobre arranjos e produção. Certa vez estava eu gravando o disco prova (muita gente da Turma me deu fitas para gravá-lo), quando chega em casa Bonfá e Buticão para dar carona às minhas irmãs. A reação imediata de Bonfá foi pedir para eu tirar o disco e continuar a gravação depois.
Podia ficar aqui escrevendo horas e mais horas sobre cada disco, cada música, cada estrofe, refrão, capas, mas deixo pra depois.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Música Eduardo e Mônica sai da vitrola e vira filme na internet
Para marcar este 12 de junho a história de amor mais cantada do Brasil virou filme. Em parceria com a produtora 02 Filmes, do diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus" e Ensaio sobre a Cegueira), uma empresa de telefonia celular prestou uma homenagem a Eduardo e Mônica, clássico da Legião Urbana lançado há 25 anos. No vídeo, divulgado na terça-feira (7), a companhia recria os passos do casal que deu certo apesar das diferenças.
A homenagem, revelada aos poucos, chegou a ser anunciada por sites e blogs como a produção de um longa metragem inspirado na canção. A O2 Filmes, no entanto, diz nunca ter divulgado a campanha como se fosse um longa.
A confusão se deu em meio à produção do filme Faroeste Caboclo, longa metragem inspirado em outra das músicas mais famosas de Renato Russo.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Filme baseado na música “Faroeste Caboclo” será produzido
Finalmente, depois de 24 anos do lançamento da célebre música de 9 minutos e 3 segundos do grupo Legião Urbana e de muitas promessas de lançamento de um filme baseado na canção, a promessa virou realidade.
Eu acho legal que as pessoas gostem da história. Um motorista de táxi, outro dia, me disse que tinha um amigo que comprou a fita porque era, exatamente, a história do irmão dele. O cara tinha saído de Mato Grosso e ido a Brasília, e morreu num tiroteio no Nordeste. E a canção é totalmente fictícia.
Renato Russo
A música foi composta pelo próprio Renato em 1979, mas só foi lançada oficialmente em 1987 no álbum Que País É Este. Ela conta a história de João do Santo Cristo, um traficante nascido no Nordeste do Brasil (provavelmente no interior da Bahia) que se muda para Brasília e se redime ao apaixonar-se por uma mulher chamada Maria Lúcia, sendo posteriormente assassinado por Jeremias, um traficante rival.
O filme será dirigido por Renê Sampaio (Sinistro, 2000), estreante em longa-metragens, e produzido pela Gávea Filmes. O elenco principal está também quase completamente definido. Fabrício Boliveira, o Cavanha de 400 Contra 1 – Uma História do Crime Organizado, foi escolhido para dar vida a João de Santo Cristo. Ísis Valverde debutará no cinema interpretando Maria Lúcia, enquanto que Felipe Adib (180º) será Jeremias. JáChico Diaz deverá interpretar o traficante Pablo, “um peruano que vivia na Bolívia e muitas coisas trazia de lá”.
As filmagens devem começar nos próximos meses, Faroeste Caboclo contará ainda com uma super promoção: a possibilidade de que você faça parte do elenco! Está disponível no site oficial um concurso onde o prêmio é participar do próprio longa-metragem. Para tanto basta preparar um vídeo de até 30 segundos, no qual convence Maria Lúcia a não abandonar a festa. Os seis melhores irão a júri popular no site, com o ganhador indo a Brasília, com tudo pago, de forma a participar de um dia nas filmagens. Os vídeos devem ser enviados até o dia 27 de fevereiro.
Ainda não há data marcada para a estreia de Faroeste Caboclo nos cinemas, mas a expectativa é que isto aconteça apenas em 2012.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Aprenda a desbloquear celulares e modem’s 3G de graça pela Internet
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Por lei as operadoras são obrigadas a desbloquear os celularesgratuitamente. E, de uns tempos para cá, elas começaram a se mobilizar, disponibilizando em seus sites maneiras para desbloquear o celular gratuitamente. Aprenda a desbloquear seu celular ou modem 3G ou 2G gratuitamente, e pela internet.
Claro
Primeiro, acesse sua conta no portal Minha Claro. Se você ainda não tem uma conta digite o número do seu celular e crie gratuitamente. Lembrando que somente clientes da operadora poderão desbloquear seus aparelhos.
Faça login em sua conta com seu número de telefone e senha.
Agora, no lado direito na sessão Serviços clique em Desbloqueio de aparelho e modem.
Em Você já possui a senha de desbloqueio clique na opção Não.
Agora você precisará digitar o número IMEI, que nada mais é que uma identificação única de seu aparelho celular ou modem. No celular, para obter o IMEI digite *#06# e ele aparecerá automaticamente. No modem, o número de série vem escrito em sua etiqueta. Digite esse número e clique em Confirmar.
Agora o número que aparecer você digitará na hora que seu celular ligar. Experimente colocar um chip de outra operadora. Na hora que o aparelho ligar será solicitado um código. Digite o código recebido e seu celular estará desbloqueado!
Vivo (via Guilherme’s Blog)
Se você é cliente Vivo pode desbloquear seu aparelho gratuitamente. Para isso basta entrar no site da Vivo, e logar no Meu vivo online.
Depois de logado clique em Desbloqueio de aparelho na parte inferior da página.
Na próxima tela é só preencher todos os campos, clicar em Confirmar e seguir as instruções.
Novamente reforço que, para saber o IMEI, basta digitar *#06# no seu celular.
Lembrando que nem todos os aparelhos tem suporte ao desbloqueio.