segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Imagens do MSN 2010 reveladas na internet




Se você achou as mudanças do Windows Live Messenger 2009 muito drásticas ou ainda não se acostumou com o novo visual, prepare-se para uma verdadeira revolução. O site Neowin divulgou a suposta interface da versão 2010 do programa de mensagem instantânea mais popular do mundo, e ela vem cheia de novidades.

O site agradece a um suposto informante anônimo que teria enviado as imagens e, ainda de acordo com o Neowin, todas elas são verdadeiras. Ou seja, realmente são screenshots do novo MSN e devem estar presentes no pacote de atualização dos programas da Microsoft – o chamado Wave 4.

As mudanças já são visíveis logo na janela de contatos, que foi ampliada para receber um campo destinado exclusivamente para as atualizações de seus amigos na Live, rede social da Microsoft. As mensagens de “Fulano ingressou na rede de Siclano”, situadas abaixo do nome de contato na janela de conversa da versão 2009, vão ser todas exibidas nesse novo espaço.

Possível interface nova

Reprodução/Neowin

Mas, além de mostrar as novidades da Live, esse novo campo é destinado para a maior novidade do Windows Live Messenger 2010: atualizações de redes sociais como o Facebook e Twitter podem ser acompanhadas e feitas diretamente da janela do programa. Em resumo, a proposta da Microsoft com a nova versão do MSN é unir os maiores sucessos sociais da internet em apenas um lugar.

Sistema de abas

Reprodução/Neowin

As surpresas não param por aí. Ouvindo os apelos dos usuários, o MSN 2010 finalmente vai receber um sistema de abas, semelhante ao que já é oferecido pelo MSN Plus!. Com isso, você pode realizar múltiplas conversas em apenas uma janela, o que torna a utilização mais prática e organizada, além de pesar menos no computador.

Vale lembrar que isso ainda é especulação, já que a Microsoft não se pronunciou sobre a possível versão 2010.

E para você usuário, o que poderia ser adicionado no MSN para deixar sua utilização ainda melhor e mais prática?

domingo, 1 de novembro de 2009

Novo Orkut: primeiras impressões

Em primeiríssima mão, testamos as novidades do Orkut, a rede social mais popular do país.

O Orkut, a rede social com maior número de usuários no país vai mudar. Mas, fique calmo. As mudanças vão afetar pouco o seu dia a dia e, em sua maioria, se resumem apenas a aspectos visuais. O Portal Baixaki teve acesso em primeiríssima mão às novidades e conta agora para você tudo que viu e o que achou das mudanças.Visual redesenhado
A primeira coisa que chama a atenção no “novo” Orkut é o seu visual. A interface foi completamente redesenhada e prima agora por menos informação na página inicial e mais links de acesso rápido a cada uma delas.

Novo visual do Orkut

O background azul claro de fundo foi mantido. As caixas de textos ganharam uma fonte menor e permanecem com um fundo branco – que facilita a leitura. Porém, o título de algumas caixas em como o topo, onde constam as principais informações do seu perfil ganharam uma opção de personalização. Agora o usuário pode optar entre cinco cores: azul, verde, laranja, rosa e preto. O acesso a essas mudanças pode ser feito de maneira rápida, graças a cinco pequenos ícones que ficam sobre a caixa principal.

Cores personalizadas
Acesso rápido às ferramentas do Google

Outro aspecto que chama atenção é a integração direta com as demais ferramentas do Google. A exemplo de ferramentas como o Gmail e o Google Wave, no alto da tela o Orkut passa a contar com acesso direto aos serviços do Google: web, mapas, notícias, grupos, livros, blogs, email e outras ferramentas complementares que você ativar em sua conta. Pelo menos por enquanto, é possível mudar também para versão antiga a qualquer momento.

A busca também ganhou um poderoso complemento. Além de poder buscar por informações sobre um termo dentro do Orkut, será possível pesquisar diretamente no Google a partir de qualquer página do Orkut.

Mais destaque para as atualizações
Atualizações de imagem e conteúdo

Aqui talvez estejam as mudanças mais significativas e que, em um primeiro momento, terão maior impacto no funcionamento da rede social. A imagem do seu perfil agora é exibida num espaço um pouco maior. A dificuldade em localizar as opções para alterá-la a qualquer momento também foi sanada. Agora basta passar o mouse sobre ele para ter acesso a função “alterar imagem”.

O acesso aos dados do seu perfil pode ser feito a partir de qualquer página graças ao link “perfil” na segunda barra superior. Da mesma forma, para voltar à sua página inicial basta clicar em “inicial”. A logo do Orkut também ganhou a função de menu. Clicando sobre ela você tem acesso a um menu de contexto com link direto para informações como recados, fotos, vídeos, depoimentos e fãs.

Menu de acesso rápido


As atualizações ganham mais destaque e também mais interatividade. Elas continuam divididas em duas guias: minhas atualizações e atualizações dos meus amigos. Porém agora é possível deixar comentários a partir de cada uma delas. Essas mensagens serão exibidas também nas atualizações dos seus amigos, de modo que é possível mesmo conversar por meio dessa nova função.

Menu de acesso aos amigos


Mais destaque para as apps


Quem também ganha mais destaque nessa nova versão são as Apps. Agora elas passam a figurar logo abaixo das informações básicas do seu perfil e você pode acessar as principais – de acordo com a sua configuração – a partir dali. Também é possível listar todas elas na nova guia “mais”. Um menu de contexto é aberto listando as mesmas opções listadas no menu de contexto aberto ao clicar no logo do Orkut.

A mudança estrutural da área de navegação também é facilmente perceptível. Ao invés de privilegiar os menus laterais, o acesso principal passa a ser feito por menus superiores e por submenus ao longo da página.

Visualização de álbuns de fotos no novo Orkut
Listagem de amigos por classificação

A exemplo do Orkut atual, a classificação dos seus amigos em seis grupos distintos foi mantida: meus amigos, família, amigos, conhecidos, melhores amigos e trabalho. A diferença é que agora você pode ter acesso rápido a eles por meio de um submenu que pode ser aberto sobre o grupo principal na sua página inicial.

Na lista de comunidades, pelo menos por enquanto, não estão disponíveis mudanças significativas além do visual. Um detalhe que chama a atenção é o Orkut Promova. A última ferramenta lançada pelo Google para a rede social ganhou pouco destaque e não é encontrada com facilidade.

Pesquise no Orkut e no Google


Quando vai mudar?

A migração dos usuários do layout antigo para o novo será gradual e não-automática. Para ter acesso ao novo visual o usuário precisará receber um convite. Assim como o Google Wave, alguns usuários serão privilegiados no início, recebendo um convite e tendo a oportunidade de convidar mais usuários para testar as novidades.

Os usuários que não tiverem acesso às mudanças não serão prejudicados de forma alguma e poderão continuar acessando o serviço e utilizando suas ferramentas normalmente. A expectativa é que até meados de 2010 todas as contas já tenham migrado para o novo visual.

Mesmo nas contas que receberam um convite – como foi o nosso caso – muitas das páginas internas não foram modificadas e ainda apresentam o layout antigo. O “problema”, é claro, deve ser solucionado com ao longo dos meses e, em breve, teremos um Orkut renovado pela frente.

E você, usuário do Portal do Baixaki, o que achou das mudanças do Orkut? Aprovou o novo visual? Se você já teve acesso também as novidades, não deixe de compartilhar a sua experiência aqui nos comentários. E fique ligado que, pintando novidades no Orkut, informaremos para você imediatamente.

Infelizmente, não temos convites para distribuir, pois recebemos apenas um para testar a nova cara do site. Fiquem ligados no Baixaki para mais informações do novo Orkut!


domingo, 20 de setembro de 2009

Vale a pena comprar um blu-ray?




Preços caem, mas produto ainda é inacessível para a maioria dos consumidores. Saiba o que levar em consideração antes de adquirir o seu.

O raio azul chegou para ficar. Depois de vencer a guerra dos formatos contra o HD DVD, o Blu-ray parte agora em busca de dois outros desafios. Tornar-se um formato popular junto ao consumidor antes que o desenvolvimento digital torne todo e qualquer tipo de mídia supérfluo para o armazenamento de dados.

Porém, tre anos depois de lançamento dos primeiros aparelhos no Brasil, os preços de discos e players ainda são considerados proibitivos pelos consumidores e muitos não chegam nem a perceber quais são as suas diferenças em relação ao DVD.

Confira nesse artigo o que você precisa levar em consideração antes de entrar na era da alta definição e quais são as tendências para os próximos anos. Será que você está preparado para colocar o raio azul na sala de estar da sua casa?

Antes de tudo. Estou preparado para ter um blu-ray?

Talvez esse seja o maior empecilho para a popularização do formato blu-ray no Brasil. De nada adianta ter um dos players mais modernos em sua estante se a sua televisão ou o seu sistema de som não tiverem capacidade suficiente para reproduzir as imagens em alta definição proporcionadas pela mídia.

Por isso, se você ainda não tem uma televisão Full HD (1920 x 1080 linhas de resolução) considere adquirir uma dessas antes de ter um player. Aparelhos com configurações intermediárias, como a resolução 1080p (1366 x 768 linhas de resolução), já são o suficiente para lhe proporcionar um ganho considerável na qualidade de imagem em relação ao DVD, mas não refletem, de forma alguma, o máximo da potencialidade do blu-ray.

Se com a sua televisão já está tudo certo, é hora de olhar para os aspectos sonoros. Os blu-ray players são ideais para quem deseja montar um home theater. Um sistema de som de 5.1 canais já é o suficiente, mas se você quiser elevar ao máximo a potência do aparelho opte por um sistema de 7.1 canais.

No caso do sistema som, vale a regra para os aparelhos DVD. Com ele já é possível ter um aumento significativo na qualidade do que você ouve, mesmo se você estiver assistindo um simples DVD no seu player convencional. Ou seja, se você ainda está longe dessa realidade, não é apenas um player de blu-ray que fará você dar um salto de qualidade.

Acervo de títulos. Qualidade x quantidade.

Se você já está ciente dos pré-requisitos anteriores é hora de dar um olhada no acervo de títulos disponíveis em blu-ray no Brasil. Estima-se que, até o presente momento, forma lançados pouco mais de 500 títulos neste formato, com legendas em português. O número ainda é pequeno (para se ter uma idéia, cerca de 100 novos títulos em DVD chegam ao mercado todo mês), mas deve crescer.

Nesse quesito há dois pontos importantes: um positivo e um negativo. Primeiro o positivo. A exemplo dos DVDs, os blu-rays também estão divididos em regiões de codificação e, no caso do disco azul, o Brasil utiliza mesma região que os discos produzidos nos Estados Unidos. Por isso é comum vermos títulos lançados no mercado americano que estão saindo com legendas em português – algo impensável nos DVDs.

Discos de Blu-Ray

Por outro lado, os disco mais baratos de blu-ray estão hoje na faixa de R$ 80 a R$ 90, um preço bastante alto para o consumidor em geral. Isso acontece por que os discos ainda não são produzidos no Brasil. A expectativa é que, com o aumento da demanda, os discos passem a ser fabricados por aqui e, com isso, o preço caia e mais títulos sejam lançados nesse formato.

Custo benefício. Os principais players de blu-ray do mercado.

Em 2006, quando chegou ao Brasil, o player de blu-ray mais acessível custava mais de R$ 4 mil. Hoje é possível encontrar modelos até mesmo por R$ 800,00 e, a tendência é que o preço baixe ainda mais. Mais uma vez vale a regra de quanto maior a demanda pelo produto, maior será a número de peças fabricadas e, com isso, um custo mais baixo.

Em contrapartida, nesse cenário de preços altos quem acabou se dando bem foi o Playstation 3. O console é o único que tem suporte a esse formato e, já há um bom tempo, seu preço está estável na faixa de R$ 1500,00. Essa vantagem inicial, aliada aos benefícios que vêm embutidos no pacote (afinal além de ser um ótimo videogame permite também acesso a internet), tornaram o produto da Sony o melhor e mais popular player do mercado.

Confira alguns dos principais players de blu-ray disponíveis do mercado brasileiro:

Sony Playstation 3

O console da Sony é hoje a opção com maior procura no mercado. Mais do que um videogame, o console é player de blu-ray e permite acesso a internet. Com alta capacidade de processamento, memória e um HD interno que permite armazenar conteúdos digitais, o Playstation 3 pode ser encontrado a um preço médio de R$ 1.500,00.

Sony Playstation 3

Blu-ray Player Sony BDP-S360

O eficiente player da Sony traz, praticamente, todas as funções necessárias em um blu-ray player e, se comparado ao Playstation 3, perde “apenas” no fato de não possui integrado um videogame e na capacidade de processamento menor, mas nada que interfira em seu desempenho. É possível baixar atualizações do software pela internet e ver conteúdo da web por meio de um dispositivo USB. Preço médio R$ 1.000,00.

Modelo da Sony
Blu-ray Player Philips BDP3000

Em linhas gerais, disponibiliza as mesmas características e configurações do seu concorrente da Sony, mas sem o suporte online de receber atualizações no software. Porém, permite acesso a conteúdo onlines exclusivos dos discos de blu-ray, além de bate-papo, jogos e compras online. Preço médio R$ 1.250,00.

Modelo da Philips
Blu-ray Player Tectoy DBR-700

A Tectoy, mais conhecida pelas versões nacionais do Master System e do Mega Drive, nos anos 80 e 90, é a fabricante do player de blu-ray mais barato do país. Mais uma vez, em se tratando de características técnicas, o aparelho também não deixa em nada a desejar. Porém esta versão não tem suporte à internet. Preço médio R$ 800,00.

Modelo da Tectoy
Tendências para o futuro. Você ainda terá um blu-ray?

Em tese, a resposta para essa pergunta é sim. Mas apenas em tese. Quando houve a migração do VHS para o DVD, havia mais do que qualidade de imagem e áudio em jogo. Havia também a migração de um formato pouco prático e analógico, para um disco compacto e digital.

Já no caso do blu-ray essa mudança não é perceptível, já que em termos de formato o disco é do mesmo tamanho. Da mesma forma, a qualidade de imagem e de áudio precisam de mais do que um simples player para, de fato, valerem o investimento.

Além disso, há também uma corrida contra o tempo e contra a evolução tecnológica para firmar o formato na cabeça do consumidor. Está se tornando cada vez mais comum o formato 100% digital, que pode ser baixado pela web para um PC ou mesmo para um Playstation 3.

Há o risco que, quando os players e discos de blu-ray estiverem popularizados (ou respondendo pela maior fatia do bolo no mercado) o formato já esteja caindo ou sendo substituído por arquivos 100% digitais.

Conclusão

Respondendo a pergunta do título. Vale a pena comprar hoje um player de blu-ray? A resposta é: depende. Se você já está equipado com pelo menos uma TV Full HD pode, sim considerar essa possibilidade. Os preços devem baixar nos próximos meses, mas não tanto a ponto de justificar uma espera por mais algum tempo.

Caso você não possua uma TV em alta definição, comprar um blu-ray agora pode ser considerado um investimento ruim. Afinal, quando você tiver a oportunidade de migrar para uma TV que atenda as especificações recomendadas, os preços de players de blu-ray estarão mais baixos.

Antes da compra, pense também no uso que você fará do aparelho. Se você costuma comprar ou alugar filmes, leve em consideração que os blu-rays são mais caros e há menos títulos disponíveis. E, sem dúvida, você não irá abandonar o seu DVD muito cedo, já que títulos continuarão saindo predominantemente nesse formato pelo menos nos próximo três anos.

Se o que você procura é qualidade de imagem e de áudio acima de qualquer coisa, um player de blu-ray é a sua escolha certa. Bem-vindo à era da alta definição.



sábado, 12 de setembro de 2009

X-Men Magneto Origins Filme



David S. Goyer (”Jumper”) confirmou recentemente para o pessoal da MTV que “X-Men Origens: Magneto” promessa desde 2007, vai sim sair do papel. A informação vem depois da enxurrada de projetos do selo Marvel começarem a tomar forma nas mãos da distribuidora 20th Century Fox. Já estão em fase de produção “X-Men Origens: Wolverine 2″ e um filme só do personagem “Deadpool”, com a confirmação de Ryan Reynolds (”A Proposta”) no papel.
A produtora da franquia dos mutantes Lauren Shuler Donner disse que um filme solo do Magneto dependeria dos resultados do filme do Wolverine nos cinemas. E como o resultado foi muito bom, já podemos prever.
Veja um trailer de Magneto Origins feito por fãs:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Car Tech: películas antirriscos


Daqui a pouco tempo, você não precisará mais se preocupar com riscos na pintura do seu brinquedinho.

Gatos gostam de deitar sobre capôs de automóveis para se esquentarem, “vizinhos” da sua vaga no estacionamento podem não gostar de bater na porta do seu carro, mas infelizmente o fazem quando saem do próprio automóvel... Existem várias situações do cotidiano que podem fazer com que o seu nervosismo atinja níveis alarmantes, devido a riscos na pintura do seu carro. Não que alguém vá morrer por causa disso, mas a dor no bolso causada pelo conserto nunca é das mais agradáveis.

Para acabar com o problema dos riscos nos automóveis e, por conseguinte, prevenir gastos com pintura corretiva, foi encontrada uma aliada: a nanotecnologia. Utilizando-a, a indústria automobilística está desenvolvendo uma película protetora que regenera a “pele” do seu carro, fazendo a mágica de sumir com os riscos da pintura. Fantástico? Bruxaria? Mentira? Não! Ciência e nanotecnologia. Se você não sabe o que é isso, experimente visitar o artigo que o Baixaki fez, explicando o que é nanotecnologia.

Somem os riscos, aparece a tecnologia

Cientistas malucos inventaram uma película protetora, que a Nissan batizou de “Scratch Guard Coat” (Película Antirriscos), mas também pode ser referido como “Scratch Shield” (Escudo Contra Riscos). Trata-se de uma resina altamente elástica que, quando aplicada sobre a pintura do automóvel, ajuda a prevenir que os riscos cheguem às camadas mais profundas de tinta. Para ter uma boa ideia do que acontece quando seu carro é riscado, assista ao vídeo abaixo.

Perceba nas comparações, que a pintura comum usada atualmente nos automóveis não possui qualquer tipo de proteção. Ou seja, se o seu gato, cachorro ou papagaio passar as unhas na lataria, ou se você deixar a mala do seu notebook sobre o capô, riscos serão inevitáveis e uma pintura corretiva será necessária. Com a resina desenvolvida pela Nissan, além da pintura, é aplicada uma camada protetora ao carro, fazendo com que uma espécie de colchão de proteção não deixe que nada se aproxime da pintura.

A imagem abaixo (retirada do site da Nissan) o capô de um veículo riscado e como ele ficou após a autorrecuperação que a "Scratch Guard Coat" proporciona. No detalhe, você pode ver duas imagens aumentadas, que mostram mais claramente a incrível recuperação, que "apagou" praticamente toda imperfeição causada pelos riscos.

Exemplo da recuperação da pintura com o Scratch Guard Coat.

Ao invés de ter que esperar pelo próximo salário para poder consertar o “rasgo” na pintura (além de fazer um rasgo no orçamento), com a película protetora, você só terá que aguardar que o “colchão” volte à posição normal, fazendo os riscos sumirem completamente. O tempo que a recuperação leva irá depender de fatores como clima e profundidade do estrago, mas pode variar de um dia a uma semana para que o carro pareça novo, de novo.

Lavar seu veículo em serviços com máquinas automáticas costuma ser um tiro no pé do proprietário, pois juntamente com a lavagem, os aparelhos que entram em contato com a lataria do carro fornecem um bônus: uma família inteira de riscos na pintura. Inclusive, a grande maioria dos riscos causados ao seu automóvel é culpa de lavagens mal feitas, com ou sem máquinas. Com a película protetora, os danos poderão ser reduzidos em 20%, se comparados aos automóveis com pintura comum.

Infográfico

O esquema acima mostra o funcionamento do escudo antirriscos, que é muito similar ao de um colchão. Na parte inferior, você poderá comparar com o comportamento de uma pintura comum, sem o "Scratch Guard Coat". Perceba que a camada de tinta comum é rompida quando riscada. Já a parte coberta com a película protetora sofre somente um "afundamento" e volta ao estado normal devido à sua elasticidade.

Quando sai, quanto custa e quanto dura

O primeiro carro a ser fabricado já com a proteção será um utilitário esportivo da marca, mas não há informação de quando estará amplamente disponível em todos os veículos, nem se a tecnologia será licenciada para outras montadoras. No Japão, estima-se que o comprador que desejar a aplicação da película como acessório de fábrica pagará aproximadamente 400 dólares.

Um dos carros da Nissan que poderá receber a película protetora.

No Brasil, quem quiser proteger o carro com a tecnologia provavelmente terá que desembolsar mais de mil reais, levando-se em consideração a carga tributária a que o produto estará sujeito. Caberá aos compradores brasileiros de automóveis avaliarem se realmente vale a pena comprar a aplicação da proteção, já que o preço no Brasil deverá ser alto e a duração do produto é de aproximadamente três anos.

Sustentabilidade

A nanotecnologia está trazendo grandes benefícios para o setor automotivo, já que permite um estudo abrangente na área de materiais, no sentido de minimizar a utilização de matéria prima e melhorar o rendimento dos materiais utilizados na fabricação de veículos. Os defensores do meio ambiente devem apoiar esse tipo de iniciativa, pois usando menos matéria-prima para produzir uma quantidade maior de materiais beneficiados — além de possibilitar a utilização de novos materiais — a nanotecnologia ajuda a preservar os recursos do planeta, evitando que eles se esgotem.

Sustentabilidade. Preserve o planeta.

A tecnologia nos automóveis

Ter um carro no Brasil está cada vez mais fácil. Os financiamentos oferecem verdadeiros milagres para que o comprador consiga pagar as prestações do carro dos sonhos. Paralelamente, a tecnologia presente nos carros está cada vez mais avançadas, proporcionando maior conforto e segurança, mesmo para veículos mais populares. Agora nos resta esperar para ver quando seremos agraciados com mais esta invenção que resolverá muitos problemas e deixará os donos de automóvel mais tranquilos em relação ao estado da pintura.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Internet Explorer 6: ajude o mundo a ser livre desta praga!




O navegador é lento, inseguro, incompatível com uma série de aplicativos web

mais modernos e ainda sua interface pouco agrada aos usuários. Se ele é tão

ruim assim, para quê usá-lo?

Assim como qualquer outra coisa na vida, a Internet evoluiu. Evoluíram aplicações, códigos, meios de produção, linguagem e comunicação. Só uma coisa ficou perdida no limbo nos tempos da Era Digital – o Internet Explorer 6. O navegador ainda faz parte de uma espécie que já deveria ter sido extinta há alguns anos. Entretanto, muita gente ainda continua usando o IE6. Talvez seja por desatenção e em alguns casos uma espécie de masoquismo, mas existem várias provas de que esse navegador não é de uso recomendável.

Sites como o YouTube, Twitter, Orkut e uma série de outros serviços da web já aderiram à campanha para que o navegador seja tirado de uso. Porém, apesar dos avisos, pedidos e súplicas dos desenvolvedores, aproximadamente 34% dos acessos a sites são feitos no mundo provém do IE6. Uma boa razão para isso ainda acontecer é a inexperiência de alguns usuários de internet. Muitas vezes se desconhece meios de atualização de navegador ou a possibilidade de instalar um novo. Logo, o sujeito mantém o uso do Internet Explorer 6.

O IE6 é considerado como o

O Baixaki já esclareceu algumas dúvidas de marinheiros de primeira viagem, clique aqui para ver. Ainda assim não há razão para continuar a usar um navegador tão antigo – a data de lançamento do IE6 é de 2001. De lá para cá muita coisa já mudou na internet, a começar pelo próprio conceito do meio. No ano de lançamento do navegador o uso da internet não era nem de longe parecido com o que é feito hoje.

Há oito anos não havia uma intensa proliferação de serviços como
YouTube, redes sociais como Twitter eOrkut, também não havia a necessidade de trabalhar com abas, plugins, complementos, skins e uma série de comodidades que tornaram a internet o que conhecemos. Basta compararmos um site feito no início da década com os que temos hoje. Em 2001 não tínhamos toda a interatividade que podemos oferecer atualmente. A grande participação do usuário se dava quando assinava os “Guestbooks” (livros de visita) das páginas ou então mandava um email para o administrador.

Já existem versões mais recentes e boas do Internet Explorer!

Em 2001 os níveis de segurança requeridos para um navegador eram menores, as ameaças eram menores e talvez até menos potentes. Pode-se comparar o uso de um navegador desatualizado com dirigir um carro que não passou por todas as revisões e manutenções necessárias – qualquer hora você irá enfrentar problemas. Mas ao falar de navegadores temos algumas vantagens: vidas não são perdidas e também não é preciso desembolsar nenhum centavo para ter um novo.

Vírus, adwares, spywares, e tantos outros “wares” que podem fazer mal ao seu computador encontram uma porta aberta no IE6 e quando você se dá conta do que aconteceu já é tarde. Hoje em dia pragas como o “phishing” e outras formas de enganar o usuário estão mais aprimoradas e o Internet Explorer 6 não está preparado para defendê-lo de tanta insistência dos usuários mal intencionados e suas criações.

Se você frequenta produtos Google (Orkut, YouTube e outros) já deve ter notado uma janela que indica o uso do
Google Chrome como navegador padrão do seu computador. Esta pode ser uma boa opção para quem quer manter-se dentro da “GoogleMania”. Uma outra alternativa é o consagrado Mozilla Firefox. O navegador da raposa já cativou milhões de usuários mundo afora e conquista mais e mais pessoas a cada dia. Os níveis de personalização encontrados no Firefox são excelentes e o navegador possui milhares de plugins, skins e muito mais.

Os produtos Google já aderiram ao movimento anti-IE6!A Mozilla também sugere o download do seu navegador!

O Opera também é uma boa ideia para quem quer “tirar o pé da lama” e usar aplicações de internet sem encontrar problemas de compatibilidade e segurança que o IE6 apresenta. Entretanto, os fãs da Microsoft não precisam ficar desesperados. A empresa já lançou outras duas versões do navegador, sendo que a mais recente – IE8 – está dentro dos padrões de navegação para os sites mais modernos.

Procure alternativas ao IE6!

Para quem não aguenta mais sofrer com os problemas do Internet Explorer 6, a própria Microsoft já admitiu que esse tormento terá um fim. O suporte a esse navegador será dado até 2014, ano em que expirará também o ciclo de vida do Windows XP. Além disso, a empresa deixou claro que o computador é do usuário e ninguém melhor do que ele para optar quais produtos são bons para a máquina.

Então, se você enfrenta problemas de compatibilidade, sofre com travamentos constantes, ataques de vírus, phishings e uma série de outras pragas, procure verificar qual é a versão do seu Internet Explorer. Agora que você já sabe dos riscos que corre e de toda a movimentação para que este navegador seja aposentado, faça com que essa informação seja espalhada para todos! Atualizar o seu navegador é importante, não deixe de mantê-lo em dia!


sábado, 15 de agosto de 2009

Segurança: o que fazer quando o computador foi infectado por um vírus?



Aprenda o que fazer caso sua máquina seja contaminada por uma das diversas pragas que rondam a internet.

Falar de vírus de computador já se tornou algo bastante comum e parte do cotidiano de quem utiliza computadores, seja em casa ou em seu local de estudo ou trabalho. É conhecimento comum que é preciso se proteger dessas ameaças, que podem simplesmente prejudicar o funcionamento do computador ou até roubar informações importantes, como informações de acesso a emails ou até senhas de banco.

Infelizmente, por mais cuidados que se possa tomar, não é difícil ser infectado por um desses programas maliciosos. Caso isso tenha acontecido com você, não precisa entrar em pânico e dar o computador como perdido. Neste artigo, mostraremos um passo-a-passo completo indicando qual o melhor procedimento a tomar quando um vírus entra no computador.


Os vírus de computador são nada mais que programas maliciosos, que utilizam falhas de segurança do sistema operacional ou programas para realizar ações não autorizadas pelo usuário. Os tipos existentes são bastante diferentes entre si, e o grau de perigo que representam ao computador varia. Para facilitar a compreensão, vamos dividir os vírus em quatro categorias.

Vírus comum: É um pequeno pedaço de software que pega carona no código de outro programa, como um editor de texto. A cada vez que esse programa for executado, o código malicioso entrará em ação, com a chance de reproduzir sua ação para outros programas.

Vírus de email: A principal característica desse tipo é a capacidade de viajar anexados a mensagens de email aparentemente inofensivas. Costumam se reproduzir automaticamente, enviando mensagens automáticas para toda a lista de contatos do usuário. Alguns mais perigosos não precisam nem que o usuário execute algum programa, apenas ao abrir o email já ocorre a infecção.

Cavalos de tróia (Trojan): O nome desses programas tem origem na mitologia grega, no episódio que narra a queda da cidade de Tróia. Em geral são programas disfarçados, que prometem realizar uma função quando na verdade abrem uma porta de acesso para um hacker acessar os dados presentes no computador. Ao contrário dos vírus comuns e worms, eles não se reproduzem automaticamente, sendo necessária a interação entre usuários para espalhá-los.

Worms: Um worm é um tipo específico de vírus que tem como preferência se espalhar por redes de computador. Uma cópia do software faz uma análise da rede utilizada para detectar outras máquinas que possuam falhas de segurança para invadi-las, e a partir daí continuar seu processo de reprodução. Em geral, worms simplesmente servem como uma forma de gerar dor de cabeça, consumindo recursos como banda de internet ou memória do sistema.



Existem diversas formas de lidar com programas maliciosos presente no computador. Normalmente, o antivírus instalado exibe um alerta indicando a existência de um problema. Nos casos mais comuns, basta seguir as instruções do programa para proteger o sistema e eliminar qualquer arquivo ou processo que prejudique o funcionamento.

Infelizmente, é bastante comum o antivírus só detectar a ameaça quando ela já se espalhou e está fora de controle. Isso acontece nos casos em que o software malicioso é um tipo novo, para o qual ainda não existe uma vacina correta. Assim como no corpo humano, as infecções se propagam em velocidade maior quando não há nenhum tipo de anticorpos disponíveis. Mas calma, não é preciso se desesperar nesse tipo de situação. Seguindo os passos listados abaixo, é grande a chance de deixar o computador totalmente livre de qualquer vírus.

Utilizando a Restauração do Sistema do Windows

Utilizar a Restauração do Sistema pode ser uma boa alternativa quando o vírus causa algum tipo de dano permanente aos arquivos de sistema. É possível “voltar no tempo” até um ponto anterior à infecção, recuperando dados importantes e até mesmo eliminando a ação de alguns vírus.
Infelizmente, esse recurso nem sempre é útil, pois alguns softwares maliciosos conseguem desabilitar essa função do Windows, e até mesmo se fazer presente nos pontos de restauração criados pelo usuário. Caso você deseje, pode acessar o artigo “Como funciona a Restauração do Sistema” para uma descrição mais detalhada deste recurso.

Verifique quais programas iniciam junto com o Windows

É muito comum o vírus que invadiu a máquina configurar automaticamente a execução de algum arquivo próprio quando a máquina é executada. Assim como os demais programas do sistema, esse processo é exibido na lista dos processos abertos automaticamente quando o Windows é iniciado.

Impedir que determinados programas sejam executados é uma tarefa bastante simples, que pode poupar bastante dor de cabeça. Caso você detecte qualquer processo suspeito ou de origem incerta, pode desabilitar sua execução sem nenhuma culpa. O recomendado é que somente sejam iniciados junto do Windows o antivírus e aqueles programas que você realmente usa de forma constante. O artigo “Removendo programas que inicializam automaticamente com o Windows” dá informações detalhadas sobre como realizar esse processo.

Caso você não tenha certeza sobre a confiança de determinado processo, uma dica útil é pesquisar pelo seu nome em sites de busca. É muito fácil encontrar descrições detalhadas sobre o nome utilizado pelo arquivo executável de vários programas. Além disso, caso você perceba que realmente possui um vírus na máquina, pode acessar sites e fóruns em que outros usuários narram histórias e apresentam soluções.

Só lembre-se de tomar cuidado ao escolher qual fonte utilizar. Muitas pessoas mal intencionadas utilizam de histórias fictícias oferecendo soluções que na verdade vão contaminar ainda mais o computador.

Faça uma análise completa do computador

Um dos passos mais demorados, mas que também se apresenta como uma das soluções mais seguras. Simplesmente abra o software antivírus presente no sistema, certifique-se que a última atualização está instalada e faça uma varredura completa de todas as unidades de disco do computador.

A Microsoft disponibiliza um software totalmente gratuito chamado de Ferramenta de Remoção de Software Mal-Intencionado, que ajuda a remover alguns dos programas mal intencionados mais facilmente encontrados. Esta ferramenta é atualizada mensalmente, e é possível fazer seu download tanto pelo site da empresa quanto pela atualização automática do Windows. Como é totalmente gratuita e não entra em conflito com outros softwares antivírus, é uma boa opção sempre manter uma cópia atualizada no computador.

Vale lembrar que o programa só deve ser utilizado como uma forma de proteção emergencial, e não possui recursos o suficiente que justifiquem sua utilização como um substituto a softwares antivírus. Portanto, não mantenha ele como forma exclusiva de proteger o computador.

O processo de análise dos arquivos presentes no disco rígido pode demorar bastante, dependendo no número de documentos que você possuir, e é recomendado que o usuário não utilize nenhum outro programa simultaneamente. Após o término do processo, serão exibidos os arquivos infectados detectados, e o programa antivírus apresentará a opção de apagar estes documentos ou deixá-los em quarentena, caso a exclusão não seja possível.

Utilizando o modo de segurança do Windows

Muitas vezes o programa utilizado pelo usuário não será capaz de apagar o arquivo executável utilizado pelo vírus por restrições do próprio Windows, que impede a exclusão de processos que estão sendo executados atualmente. Uma alternativa para resolver esse problema é realizar a análise utilizando o modo de segurança do sistema.

Nesse modo, somente é permitida a execução de processos essenciais para o funcionamento do computador, o que pode barrar a ação de vírus que abrem automaticamente quando o Windows é iniciado. Para mais detalhes de como acionar o modo de segurança, acesse o artigo “Como Iniciar em Modo de Segurança”.

Computador iniciado em Modo de Segurança

Não é possível indicar qual o melhor software antivírus disponível no mercado, pois programas famosos como o Norton, Kapersky, Avast e AVG apresentam muitas similaridades entre si quando se trata de banco de dados e capacidade de proteção. Uma boa opção é testar cada um dos softwares antes de determinar qual o mais adequado para o uso que você pretende fazer. O artigo “Teste seu antivírus” dá dicas bastante úteis nesse sentindo, possibilitando uma escolha mais consciente do usuário.

O que fazer quando o vírus é colocado em quarentena?

Muitas vezes o antivírus utilizado não é capaz de apagar algum arquivo infectado, ou simplesmente opta por deixá-lo em quarentena. Caso isso aconteça, não é preciso se preocupar ou achar que o vírus ainda está infectando o computador e tentar eliminar os documentos infectados manualmente.

Assim como quando acontece uma doença em um ser humano, o processo de quarentena isola os processos contaminados, monitorando a evolução de seu comportamento durante certo tempo. É como quando alguém pega alguma doença desconhecida: não é possível iniciar o tratamento sem antes observar bem os sintomas apresentados, permitindo que os médicos decidam pela melhor forma de medicar o paciente.

Quando um arquivo é enviado para quarentena, o primeiro passo a tomar é verificar seu conteúdo, para determinar se simplesmente não é algum documento do qual o sistema não reconheceu a veracidade. Caso você conheça o material e saiba que ele é confiável, basta simplesmente aplicar a vacina presente no antivírus. Após essa operação, já é possível utilizar o arquivo tranquilamente.

Na situação de você encontrar arquivos desconhecidos, é preciso tomar algumas precauções extras. Muitos vírus têm origem em páginas da Internet, e utilizam extensões como JS e SCR, representando um maior risco de propagação. O recomendado nestes casos é deixar o arquivo em quarentena e enviar o material à fabricante do antivírus utilizado para uma análise mais profunda. Depois disso, o mais recomendado é utilizar o software instalado no computador para apagar estes arquivos suspeitos.

Vírus detectados em computadores ligados por redes

Quando é detectado que um vírus está infectando diversos computadores ligados em rede, os passos que devem ser tomados são os mesmos. A única diferença é que é preciso verificar com atenção todas as máquinas infectadas, para ter a certeza de que o problema foi corrigido em todas elas. Não adianta nada limpar os vírus de somente um computador, se ele é constantemente infectado novamente pelos outros usuários da rede.

O passo mais fácil para descobrir se um computador é responsável por infectar outros é monitorar os picos de upload da rede. Caso alguma atividade anormal seja detectada, é bem provável que o vírus esteja utilizando esta máquina para infectar as demais. Monitorar a atividade de rede também permite detectar casos em que o vírus monta uma verdadeira rede zumbi entre os usuários infectados. Mais detalhes sobre isso podem ser encontrados neste artigo.

Utilizando ferramentas de proteção complementares

Antes de qualquer coisa, não saia correndo para baixar todos os softwares antivírus que encontrar pela frente. Ao contrário do que o senso comum possa dizer, mais programas não significam mais proteção, justamente o contrário. Colocar dois programas na mesma máquina causa uma situação em que são dois competidores lutando pelos mesmos recursos de proteção, o que causa uma série de conflitos de operação. O resultado final é que nenhum realiza o papel que deveria, deixando o computador totalmente desprotegido.

A solução para deixar os arquivos mais protegidos contra a invasão de softwares maliciosos é a instalação de programas anti-spyware. É preciso deixar bastante claro porque é necessário ter tanto um bom antivírus quanto um anti-spyware no mesmo computador.

Antivírus são responsáveis por eliminar programas que em sua maioria causam lentidão no sistema, impedindo o funcionamento correto de alguns programas. Além disso, é comum que estes programas destruam dados e arquivos importantes presentes no disco rígido. Já os anti- spywares capturam softwares espiões, que possuem a função de coletar informações do usuário, normalmente com a intenção de cometer práticas ilegais.

Devido a estas características próprias a cada tipo de programa é que é possível utilizá-los na mesma máquina sem nenhum problema de conflitos. É claro, existem softwares que realizam ambas as funções, mas é preciso desconfiar deles, pois quase sempre alguma das proteções prometidas não é tão eficiente quanto à de um programa dedicado exclusivamente a determinada função.

Quem está indeciso sobre qual anti-spyware utilizar pode conferir a seleção feita pelo Baixaki, indicando cinco dos programas mais acessados na categoria. Clique aqui para acessar.

Mantenha uma cópia do HijackThis instalada no computador

O número de pragas encontradas na internet é tão grande que existem programas maliciosos que nem os melhores antivírus e anti-spywares do mercado são capazes de solucionar. A maioria até detecta alguns destes problemas, mas são incapazes de providenciar uma alternativa que realmente proteja o computador do usuário.

Nestes casos, recomendamos a utilização do HijackThis, programa que faz uma varredura completa de tudo o que você possa imaginar. São analisados todos os arquivos, pastas e processos do computador, além do registro de sistema e integridade dos controles ActiveX instalados.

O software atua principalmente na remoção de barras de tarefas estranhas e addons não autorizados instalados no navegador de internet. O grande mérito que possui é solucionar a maioria dos problemas que detecta, além da possibilidade de criar um relatório completo sobre tudo que foi analisado. Através dos dados obtidos, uma pessoa que possua um bom conhecimento sobre computadores pode detectar e eliminar facilmente qualquer programa malicioso que esteja atuando.

O Baixaki dispõe de um passo-a-passo completo, com todas as instruções necessárias para utilizar o HijackThis corretamente. Clique aqui para acessar.


Caso você tenha seguido todos os passos listados acima, e nenhum resolveu o problema, a solução mais fácil é simplesmente formatar o computador, reinstalar todos os programas e configurar novamente as preferências de cada usuário. Com uma instalação nova, está garantida a segurança do sistema, já que todos os códigos maliciosos presentes no computador terão sido eliminados. O artigo “Como formatar o Windows” dá instruções completas sobre como formatar o computador com segurança.

Caso você opte por essa solução, lembre-se sempre de fazer backup dos arquivos pessoais que deseja manter, verificando-os antes para ter a certeza de que nenhum deles é hospedeiro do vírus que infectou o computador. Assim que reinstalar o sistema operacional, a primeira coisa a fazer é baixar todas as atualizações disponíveis e instalar softwares de antivírus e anti-spyware. Somente após estes procedimentos é que você deve voltar a utilizar o computador normalmente.

Vale mencionar que alguns usuários até preferem utilizar essa opção como a primeira alternativa quando um vírus é detectado. Isso porque o processo de formatar e reinstalar o sistema operacional muitas vezes é mais rápido do que esperar que o antivírus termine a varredura do sistema e solucione o problema.


Como já diz o ditado popular, é muito melhor prevenir do que remediar. Algumas atitudes bastante simples podem ser tomadas durante o uso cotidiano do computador para evitar que vírus tomem posse de seu sistema. Seguindo os passos abaixo, dificilmente algum vírus causará grandes dores de cabeça.

Mantenha os programas de proteção atualizados

Computadores desatualizados correm mais risco de contrair infecções e sofrer invasões do que aqueles que possuem as versões mais recentes dos programas responsáveis pela proteção da máquina. Com o surgimento de cada vez mais pragas, os softwares também não ficam atrás e constantemente estão fortalecendo sua base de dados e gerando vacinas contra ameaças. Portanto, um antivírus atualizado terá mais capacidade de combater invasores.

Utilize uma máquina virtual e evite programas desconhecidos

Máquinas virtuais emulam sistemas operacionais dentro de um computador real. Por exemplo, é possível utilizá-las para utilizar o Windows XP em um computador com o Windows Vista instalado. Elas estão sujeitas às mesmas ameaças que o sistema principal, mas é bastante improvável que um vírus adquirido durante sua utilização passe para o sistema principal. Como é muito mais prático formatar uma máquina virtual do que o sistema principal, elas se apresentam como uma boa alternativa de proteção aos dados do computador.

Sempre desconfie de sites que oferecem soluções imediatas para todos os problemas do computador, bastando para isso o download de um programa. Normalmente estes arquivos são vírus ou trojans disfarçados, e só servem para roubar dados do usuário e danificar os dados presentes no disco rígido.

Desconfie de mensagens e emails suspeitos

Essa prática é bastante comum em redes sociais, e a maioria das pessoas já está acostumada a receber spams, mas não custa nada reforçar a ideia. Sempre desconfie de qualquer mensagem que envolva contas bancárias, prêmios fabulosos ou informações pessoais. A maioria delas simplesmente são tentativas de enganar o usuário, forçando-o a instalar programas maliciosos no computador.

Portanto, além de não confiar em conteúdo enviado por desconhecidos, também desconfie de mensagens estranhas enviadas por quem você conhece. Muitas vezes estas pessoas estão infectadas, e o vírus simplesmente enviou uma mensagem automática para todos os contatos dela.

Verifique o endereço do site que você está acessando

Uma situação cada vez mais comum é a construção de páginas idênticas às de grandes sites da internet, que acabam escondendo links para vírus ou que sustentam atividades criminosas. É muito comum ouvir histórias de pessoas que acreditavam estar acessando o site de um banco pessoal só para descobrir que os dados inseridos foram roubados. Até mesmo o Baixaki já foi vítima dessa prática, com páginas idênticas às oficiais, cujos links baixavam vírus e trojans.

Portanto, sempre desconfie de endereços semelhantes, mas que utilizam domínios diferentes. Preste atenção se o site que você está acessando não está hospedado em locais suspeitos, como “.cjb.net”, “.blogspot.com” e até domínios mais confiáveis como “.net” e “.org”. Para uma maior segurança, caso desconfie de um determinado endereço, procure o nome do site que deseja acessar em um site de buscas qualquer. Normalmente o primeiro resultado apresentado será o oficial.

Procure estar sempre informado sobre novas ameaças

Na era da internet, é cada vez mais verdadeira a frase que diz que informação é poder. Quanto mais ligado você estiver nas notícias sobre ameaças virtuais, mais fácil será proteger o computador. Acima de tudo, não tenha medo de assumir que não sabe de alguma coisa e parta para a pesquisa. É melhor perder alguns minutos certificando-se que algum site ou mensagem é confiável do que perder horas tentando eliminar algum vírus ou formatando o sistema operacional.


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Lixo eletrônico: O que fazer após o término da vida útil dos seus aparelhos?


Conheça o impacto do lixo formado por PCs, celulares e outros no meio ambiente e saiba que medidas podem ser tomadas para prevenir o desperdício. Aprenda ainda como descartar seu eletrônico usado.

Quando falamos em lixo eletrônico, a primeira coisa que vem à mente são aqueles incômodos spams que ocupam espaço na caixa de email, trazendo vírus e corrompendo o seu computador. Porém, não é deste lixo que estamos nos referindo.

Os resíduos eletrônicos, também denominados de e-lixo (e-waste em inglês) são os vilões do momento. Eles nada mais são do que artigos eletrônicos que não podem mais ser reaproveitados, como computadores, celulares, notebook, câmeras digitais, MP3 player, entre outros. São considerados lixos eletrônicos também artigos elétricos de casa, como geladeiras, microondas e o que mais você usar em casa que, descartados, podem poluir o planeta.

Quando você troca seu equipamento eletroeletrônico, saiba que ele poderá prejudicar o meio ambiente. Estes equipamentos são produzidos com substâncias nocivas, e uma vez descartados de forma incorreta em locais pouco apropriados como lixões e perto de lençóis freáticos tornam-se problemas ainda maiores.

Números que impressionam

Para se ter uma ideia, os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são jogadas fora todos os anos pela população do mundo.

Província de Guiyu, China

O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades.

Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos. Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões.

Entrarão no mercado anualmente mais 80 milhões de celulares, mas somente 2% serão descartados de forma correta. Os outros 98% serão simplesmente guardados em casa ou despejados no lixo comum, criando ainda mais impacto ambiental.

Rapidez na troca de equipamentos

A vida moderna está cada vez mais veloz, e as novidades que antes demoravam anos para chegar ao Brasil, atualmente podem ser conhecidas em tempo real. Os lançamentos são mundiais e cada vez mais há novos produtos sendo oferecidos no mercado.

o MIni Mac verde da AppleO usuário médio de computadores nos Estados Unidos, por exemplo, troca seus equipamentos eletrônicos a cada 18 a 24 meses. Isso quer dizer que o usuário não mantém seu companheiro de escrivaninha por mais de dois anos. E com isso, dá-lhe lixo nas lixeiras.

Além disso, muito dos materiais utilizados no computador devem ser retirados da natureza, iniciando já na extração o impacto sobre o meio ambiente. Isso faz com que cada vez mais seja necessário trabalhar com a reciclagem. Cada computador utiliza materiais diversos que podem ser reciclados.

Componentes do computador

Componentes do Computador

Um computador mediano é feito de elementos básicos, conhecidos de todos, como plásticos e metais, mas também de componentes extremamente danosos à saúde, como chumbo, cádmio, belírio, mercúrio, etc.

O mercúrio, muito utilizado em computadores, monitores e TVs de tela plana, pode causar danos cerebrais e ao fígado. Já o chumbo, o componente mais usado em computadores, além de televisores e celulares pode causar náuseas, perda de coordenação e memória. Em casos mais graves, pode levar ao coma e, consequentemente, à morte.

A lista não pára por aí. Até produtos utilizados apenas para a prevenção de incêndios pelo computador, como o BRT, pode causar disfunções hormonais, reprodutivas e nervosas.

A partir do momento em que estes elementos tóxicos são enviados para lixões e contaminam tanto o solo como a água, todos aqueles que se utilizam dessas fontes será contaminado pelos detritos.

Não existe um computador sem produtos nocivos à saúde e somente o processo de retirada dos produtos da natureza já atinge o meio ambiente, seja por causa do transporte, do uso de água para a fabricação de componentes, etc.

Portanto, se a reciclagem prevenir qualquer uma das etapas da fabricação ou a contaminação do solo e da água, já é um ganho para a natureza.

O PC verde

A Apple anunciou em março deste ano uma nova geração de computadores iMac e Mac Mini. Segundo a empresa, as novidades teriam sido desenvolvidas tendo o meio ambiente como foco.

Os computadores “verdes” seguiriam os padrões de baixo consumo e energia, além de matéria-prima sem alguns componentes nocivos à saúde. De acordo com a Apple, estes novos eletrônicos se valem de materiais que podem ser facilmente reciclados.

O Greenpeace, uma ONG que lida com questões ambientais, criou um ranking contendo vários pré-requisitos para as empresas serem consideradas “verdes”, ou seja, empresas que adotam medidas para a preservação do meio ambiente em sua linha de produção, venda e reciclagem.

A Apple está em uma posição ruim (de zero a 10, tem a pontuação de 4,8), porém pode melhorar se mantiver como foco produtos que não agridem tanto a natureza. O último colocado é a Nintendo, com uma média de um ponto, e o primeiro colocado é a empresa Nokia, com quase oito pontos.

Tabela do Greenpeace das Empresas

Convenção de Basiléia

A Convenção de Basiléia (The Basel Convention on the Control of Transboundary Movements of Hazardous Wastes and their Disposal) é um tratado internacional firmado em 1989, com um nome para lá de bonito, que tem como objetivo fiscalizar o tráfico de lixo eletrônico no mundo.

O transporte de lixo é uma preocupação desde os anos 80, quando se teve o grande estouro dos eletroeletrônicos, e o envio para países em desenvolvimento de peças que não podiam mais ser utilizadas alcançou níveis preocupantes (porém nada comparado com o problema atual).

Participantes que retificaram a Convenção de Basiléia

Este lixo é enviado principalmente para os países asiáticos, e acaba sendo reciclado por uma mão-de-obra barata e pouco especializada. A Basel Action Network (BAN), uma organização sem fins lucrativos que também fiscaliza o fluxo de lixo tóxico no mundo dispõe em seu website fotografias da cidade com o maior número de estações de reciclagem: em Guiyu, China, em março de 2009, dezembro de 2001 e em Laos, na Nigéria.

A ONG e-Waste também disponibiliza imagens sobre o lixo eletrônico, com fotografias de vários países, inclusive do Brasil. Através dessas imagens é possível observar o tamanho do problema da reciclagem de materiais eletroeletrônicos e como a má disposição dos mesmos pode prejudicar o meio ambiente.

Se quiser saber mais sobre o tratado, o Programa Ambiental das Nações Unidas preparou um relatório (em inglês) com os gráficos e discussão sobre a Convenção de Basiléia.

Lei de São Paulo

Em julho de 2009, o Governador José Serra sancionou a Lei 13.576/09 para estabelecer regras para a reciclagem dos componentes eletroeletrônicos. A lei não foi aprovada na sua totalidade, pois algumas cláusulas poderiam criar empecilhos para as empresas, que acabariam migrando para outros estados do país.

Agora é preciso acompanhar e conferir se a lei irá funcionar ou não, e utilizá-la como modelo para uma lei federal, que ainda não existe. Através de uma lei que abrangesse todo o país, as empresas teriam que se responsabilizar pelos seus produtos durante toda a vida útil do aparelho.

Com isso, o usuário teria ainda mais pontos de coleta de equipamentos, poderia cobrar por melhores serviços e a reciclagem ficaria garantida, tornando em longo prazo o produto mais barato para o consumidor final.

Lixo na ChinaA União Européia, cansada de esperar por medidas mundiais para a prevenção e reciclagem do lixo eletrônico, já começa a aprovar leis que seguem a Convenção de Basiléia e proíbe os casos de exportação de lixo perigoso para países em desenvolvimento. A UE ainda prepara regras que incluem a responsabilização das empresas pelo ciclo todo de seu produto.

Com isso, empresas que vendem produtos para os 25 países participantes da União Européia lidarão com o lixo através de medidas privadas, e serão responsabilizadas caso o acordo não seja cumprido.

Nos Estados Unidos, a briga sobre a reciclagem de material tem como base os custos para se adaptar à reciclagem, que demandaria mais dinheiro e não seria viável. Os EUA, inclusive, foram os únicos a não ratificar a Convenção de Basiléia. Porém, acabaram tornando-se voto vencido, e terão que se adaptar às regras para o envio de lixo eletrônico a outros países para “reciclagem”.

No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) lançou neste ano o primeiro centro de reciclagem focado apenas no lixo eletrônico. A princípio serão reciclados apenas equipamentos da própria universidade, mas em longo prazo o objetivo é abrir o centro para toda a população. O custo inicial é alto, porém pode ser recuperado ao se reciclar uma média de 500 computadores por mês.

Este número de computadores por mês não é tal elevado, tendo em vista que o Brasil baterá recordes de venda e produção de eletroeletrônicos, e cada item comprado será o substituto de outro, mais obsoleto.

Onde Reciclar

Mas tudo isso é para dizer que é preciso reciclar os aparelhos eletrônicos que não serão mais utilizados. Existem várias empresas que lidam com a reciclagem destes materiais, ou é possível fazer doações para organizações que trabalham com a inclusão digital.

Para celulares, procure sempre as revendedoras de sua operadora, para que as baterias possam ser devolvidas às empresas fabricantes, sendo despejadas em locais seguros. Para pilhas, procure os locais de coleta seletiva da sua cidade, e não as jogue no lixo comum.

Os eletrodomésticos podem ser doados para pessoas carentes ou locais em que as peças possam ser reutilizadas para arrumar outros aparelhos com defeito. É preciso ter em mente que muitas pessoas podem precisar daquilo que para nós é considerado obsoleto.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) lista as principais empresas de informática e celulares, e onde os aparelhos das marcas determinadas podem ser descartados.

A ONG Lixo Eletrônico também dá aos usuários uma lista de locais onde pode ser feita a doação de artigos para a reciclagem dos resíduos eletrônicos

Para doar seu computador para que ele faça parte de programas de inclusão digital, você pode procurar a CDI. Para isso é necessário que o seu PC tenha alguns requisitos básicos, para que possa ser reutilizado por crianças e comunidades carentes.

Pilhas para reciclagemUma dica para reciclar seu computador da melhor forma possível, caso não haja condições do mesmo ser reutilizado é dividir e desmontar o PC. Através disso você poderá separar os componentes de metal e plástico, fazendo com que ambos tenham um destino correto.

O que acontece é que as empresas de reciclagem normalmente são especializadas, ou seja, só reciclam plásticos ou metais, não os dois juntos. Sendo assim, separar se torna uma boa alternativa para aproveitar o máximo do seu computador velho de guerra.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Como funciona o GPS?


Entenda como funciona esta poderosa ferramenta e qual destino ela poderá ter.

Se você já esteve perdido em uma cidade desconhecida, sabe que a sensação não é das melhores. Com a chegada dos aparelhos GPS, viajar para cidades e países que você nunca esteve antes deixou de ser um problema, e passou a ser diversão.

Estes aparelhos vêm conquistando cada vez mais as pessoas, independente da área em que trabalham. Os taxistas são, talvez, os que mais se beneficiaram com a criação e a popularização do GPS. Utilizando os mapas de uma cidade, é possível chegar a qualquer endereço, sem precisar conhecer os lugares como a palma da mão.

Se você nunca usou um destes aparelhos, já deve ter ouvido falar neles. O funcionamento de um aparelho de GPS é muito interessante de ser estudado, e também complexo. Alguém aí já parou para pensar em como um dispositivo tão pequeno quanto um receptor GPS consegue determinar qual a sua localização na Terra? Não?! Então que tal aprender agora?!

O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Sua função é a de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.

Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites. Assim, fazendo alguns cálculos, os quais você poderá visualizar mais abaixo, o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.

Quer saber mais? Então não deixe de conferir o artigo “O que é GPS?”. Fique por dentro também dos novo eletrônicos que já contam com esta tecnologia, como é o caso de aparelhos como: Palm Pre, Nokia Surge,Sony-Ericsson Satio e o Nokia N97.

Para que os GPS funcionem corretamente, faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de: espacial, de controle e o utilizador. O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro deles estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra algum falha com um dos satélites principais.

A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta. Assim, sempre que você e uma pessoa que mora no Japão estiverem usando o GPS, com certeza irão conseguir utilizar o aparelho sem problema.

O segundo componente, de controle, nada mais é do que estações de controle dos satélites. Ao todo são cinco estações espalhadas pelo globo terrestre. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.

O último componente, mas não menos importante, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho.

O funcionamento do sistema GPS envolve alguns cálculos bem complexos, mas apenas um deles é realmente importante para este artigo. Trata-se do cálculo feito pelo receptor a fim de calcular a posição em que você está.

Como o GPS sabe onde estou?

Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele “saiu” do satélite.

Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.

A triangulação

Agora que você já sabe como a distância até um satélite é calculada, vai ficar mais fácil entender como o satélite utiliza esta informação para determinar sua localização com uma boa precisão (erro de apenas 20 metros).

Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Por exemplo, quando você está meio perdido, e pergunta para alguém “Onde estou?”. A resposta da pessoa pode ser do tipo “Ah, você está a 10 quilômetros da cidade X”. Claro que você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra.

O mesmo pode ser feitos com outros pontos de referência (no nosso caso, Y e Z) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração.

Um quarto satélite é necessário para determinar a altitude em que você se encontra. O princípio do cálculo é o mesmo, mas envolve alguns números e fórmulas extras por tratar-se de um espaço tridimensional.

Depois de muito tempo em órbita, é normal que os satélites comecem a apresentar defeitos e fiquem ultrapassados, tecnologicamente falando. Este problema está começando a afetar o funcionamento dos satélites responsáveis pelo sinal GPS. Estima-se que até o ano de 2010, a confiabilidade do sinal caia para noventa e cinco por cento, um fato inédito na história do GPS.

As “sucatas” que orbitam a Terra também vêm se mostrando verdadeiros inimigos dos satélites funcionais. A colisão entre o lixo espacial que está na órbita terrestre e satélites está sendo cada vez mais frequente.

Há um projeto para o lançamento de novos satélites, a fim de substituir os atuais. Mas, tal projeto encontra-se atrasado em três anos, e não há indícios de que venha a acontecer logo. Por isso, os países da Europa se uniram e já estão construindo seu próprio sistema GPS, batizado de Galileo, com previsão para entrar em funcionamento até o ano de 2013.

A Rússia também está com um projeto alternativo aos satélites americanos. É o Glonass, que ainda não tem previsão para entrar em funcionamento, mas que promete maior confiabilidade do que o sistema GPS atual.

Nenhum dos dois sistemas alternativos mencionou preço para o uso dos satélites, ou se irão deixar o serviço à disposição de todos, como ocorre atualmente. Agora é esperar para ver.

E você, o que acha? Já usou, ou utiliza, um GPS? Será que o sistema vai mesmo entrar em falência a partir de 2010? Europeu ou Russo, qual será o melhor sistema alternativo? Não deixe de enviar sua opinião!